sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Últimos dias da Exposição "Mario Cravo Jr. Esculturas"

Andressa Bittencourt (andressabitten@gmail.com)

"Amarração" é uma das obras expostas. Foto: Andressa Bittencourt
O Palacete das Artes - Rodin Bahia recebe, até o fim deste mês, a exposição "Mario Cravo Jr. Esculturas". A mostra homenageia os 90 anos do artista plástico e escultor baiano e está em cartaz desde janeiro de 2013. Cerca de 60 obras, de diferentes épocas, compõem a exposição.

Borracha, ferro, fibra de vidro e madeira são alguns dos materiais utilizados nas esculturas de grande, média ou pequena dimensões. De acordo com o titular da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult BA), Albino Rubim, a obra de Cravo "transita entre a cultura internacional e o local".

Trazendo obras de inspiração nas crenças, tradições, costumes e mitos populares, o trabalho de Mario Cravo Jr. reflete a "essência do povo". Um documentário sobre a vida e a obra do escultor também faz parte da mostra, além de textos de Jorge Amado e do artista plástico Carybé.

Expoente
Mario Cravo Jr. é considerado o maior expoente da modernidade baiana dos anos 40 e 50. 
Sua primeira exposição individual aconteceu em 1947, pouco antes de se mudar para Nova York, onde instalou um ateliê. O escultor morou também em Berlim, em 1964. No Brasil, fez parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia, ao lado de Carlos Bastos (1925), Genaro (1926 - 1971) e Carybé (1911 - 1997).

Outras obras do artista podem ser contempladas no Espaço Cravo - Parque das Esculturas, localizado no  Parque de Pituaçu (Av. Jorge Amado, Graça, Salvador - Bahia).



Serviço
Exposição Mario Cravo Jr. Esculturas
Quando: Janeiro de 2014
Onde: Palacete das Artes, Rua da Graça, 284, Graça, Salvador - Bahia
Realização: Palacete das Artes, DIMUS/IPAC/Secult/BA
Gratuito.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

UFC Repórter - Estatuto do Idoso 10 anos depois



UFC  Repórter, programa produzido pelos alunos de Jornalismo Andressa Bittencourt, Fátima Babini, João Vítor Cavalcante, Larissa Colares, Monique Lessa e Vicente Neto.

Apresentação: Andressa Bittencourt
Produção: Andressa Bittencourt, Fátima Babini, Larissa Colares
Reportagem: Monique Lessa, João Vítor Cavalcante, Vicente Neto
Imagens: Cláudio Landim
Edição: Alencar Júnior
Direção: Kamila Fernandes

Outubro/2013.

Disciplina: Laboratório de Telejornalismo
Professora: Kamila Fernandes

A Velha Nova Seca



Minidocumentário produzido pelos alunos de Jornalismo Andressa Bittencourt, Fátima Babini, João Vitor Cavalcante, Larissa Colares, Monique Lessa e Vicente Neto, da Universidade Federal do Ceará - UFC.

Setembro/2013.

Disciplina: Laboratório de Telejornalismo
Professora: Kamila Fernandes
Imagens: Cláudio Landim
Edição: Alencar Júnior

Direção Geral: Kamila Fernandes

IJF - Muito Além do Eixo Vermelho

Série de reportagens radiofônicas produzidas pelos Alunos de Jornalismo Andressa Bittencourt, Liana Ibiapina, Luana Barros, Roberta Souza e William Santos, da Universidade Federal do Ceará - UFC.
Junho/2013
Semestre: 5 °
Disciplina: Radiojornalismo II
Professor: Edgard Patrício

Locução: Roberta Souza e William Santos
Edição: Andressa Bittencourt

IJF - Muito Além Do Eixo Vermelho (Matéria 1) 

IJF - Muito Além Do Eixo Vermelho (Matéria 2) 

IJF - Muito Além Do Eixo Vermelho (Matéria 3) 

IJF - Muito Além Do Eixo Vermelho (Matéria 4) 

IJF - Muito Além Do Eixo Vermelho (Matéria 5) 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Súditos] A estrada como a maior "professora da vida"

Entre garçons, levianas, raposas e uvas, são mais de 300 composições gravadas. Reginaldo fazia, em média, 20 espetáculos por mês em passagens por todo o Brasil. Entre seu público, súditos que agora lamentam a morte do Rei. “Sem dúvida uma grande perda para a música. Quem gosta de brega admira o trabalho dele”, afirma a DJ Manuh Beserra, que há um ano está à frente do projeto Arlindo Cai na Fossa, voltado para o repertório brega no Boteco do Arlindo, no Bairro de Fátima. “O brega perdeu um rei que dedicou toda sua vida a um gênero musical muitas vezes renegado”.
Além de se sobressair como o romântico cantor dos prazeres e desilusões das paixões, Reginaldo se firmou como defensor do gênero musical, muitas vezes, considerado menor. “O brega canta o que ninguém quer ouvir. As dores dos cornos, a vida das prostitutas e as angústias do amor. O brega é visceral, vem lá de dentro”, afirma Bele Câmara, graduanda em Jornalismo e pesquisadora da música brega e seus estereótipos femininos em trabalho acadêmico chamado “Levianas”, uma homenagem a Reginaldo.
“Nada pode ser mais ofensivamente verdadeiro do que as lamentações de Waldick Soriano, Odair José e do grande rei, Reginaldo Rossi. Pena que agora quem lamenta somos nós”, diz Bele. Para a pesquisadora, Reginaldo é destaque também pela “luta social discreta” que, por vezes, imprimia em sua música. “Para essas lutas eles só tinham uma defesa. ‘Tenho uma arma mais forte, sou feito de amor’, como cantava docemente embriagado Reginaldo Rossi”.
O jornalista Xico Sá, de batismo Francisco Reginaldo, lastimou a morte do seu “xará” nas redes sociais. Xico se diz orgulhoso do trabalho do artista. “O Recife canta Reginaldo como ideia da romântica canção dos trópicos que embala os corações que amam simplesmente a ideia do amor como guia, existência, gozo e surto”. “O que vai ser de nós sem ele é que ele vai ficar do lado sempre, não tem jeito. Amor eterno”, postou a cantora Karina Buhr. “A música Brega é talvez a mais popular. Seu rei está morto. Passou a vida fazendo o que mais amava: cantar”, compartilhou o apresentador Serginho Groisman na web.
Em entrevista ao O POVO em janeiro de 2006, Reginaldo falou sobre o carinho do público, dos muitos amigos e do preconceito ao brega. “Sou muito feliz. Tenho amigos maravilhosos. Agora, os pseudointelectuais que baterem comigo vão perder. Porque além de eu ter estudado um bocado, tenho a estrada, que é a maior professora da vida”. (Paulo Renato Abreu e Andressa Bittencourt / Especiais para O POVO).

Luto] O adeus a Heloísa Juaçaba, grande dama da arte do Ceará

O Ceará perde Heloísa Juaçaba, pintora, produtora e protagonista de destaque nas artes cearenses ao longo dos últimos 50 anos


Heloísa em foto do ano passado: uma líder do mundo artístico.
Foto: Kleber A. Gonçalves - 7/2/2012
Em 87 anos de vida, Heloísa Juaçaba ajudou a dar contorno à história das artes no Ceará. Pintora, desenhista, tapeceira, escultora e gestora cultural, a mulher que era referência de pioneirismo e dedicação à arte cearense morreu na noite da última terça-feira. Dona de obra cheia de referências à cultura nordestina, Heloísa Juaçaba se recuperava de uma pneumonia desde maio deste ano. Ela morreu na própria residência e seu corpo foi enterrado ontem à tarde no Cemitério São João Batista.
“Ela se foi de morte natural, com lucidez e de modo suave, assim como viveu. A idade estava avançada e ela estava sendo cuidada em casa desde que teve uma pneumonia e ficaram as sequelas”, afirma Lúcia Galvão, jornalista e grande amiga de Heloísa. Lúcia conta que a artista se manteve “falando bem e com clareza”, inclusive, durante o último encontro das duas, no sábado passado. “Ela falava muito na vida, da pressa do dia-a-dia, de como a vida da gente se desenvolve e depois para. Mas sempre falando em vida. Morte era uma palavra que não existia no vocabulário dela”.
Incentivadora
Cearense natural da Serra de Guaramiranga, Heloísa Jaçuaba é destaque nas artes plásticas cearenses desde a década de 1950, quando iniciou carreira na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (Scap). Além de passear com maestria por muitos movimentos como abstracionismo, construtivismo, cubismo e de ser dona de considerável capacidade de cruzar linguagens artísticas, ela foi também importante incentivadora dos artistas e dos espaços culturais no Ceará.
A artista fundou, em 1967, o Centro de Artes Visuais, depois chamado de Casa de Cultura Raimundo Cela, onde foi diretora por oito anos. Esse espaço serviu como escola de arte para nomes como Sérgio Lima, Roberto Galvão e Descartes Gadelha. Além disso, Heloísa participou da fundação do Museu de Arte da UFC, da organização do Museu de Arte e Cultura Populares do Ceará, para onde doou 920 peças do seu acervo particular. A artista foi também membro do Conselho Estadual de Cultura, diretora do Departamento de Cultura da Prefeitura de Fortaleza e coordenadora no Ceará do Sistema Nacional de Museus.
“Ela era uma pessoa muito abnegada, fazia muito pelos artistas daqui. Ela ajudou muita gente e fazia isso naturalmente, era dela ser assim. Gostava muito dos artistas e queria ver o progresso deles. Ela era empenhada e muito sensível a temas culturais”, conta Lúcia Galvão, afirmando que ela impulsionou muitos movimentos artísticos no Estado.
Heloísa participou de muitas mostras coletivas e individuais, sendo, muitas vezes, premiada. Ela expôs no Salão de Abril por vários anos desde 1953, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (Mauc), no Espaço Cultural Correios, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, na Bienal de São Paulo, na Galeria de Arte Vicente Leite e em muitos outros espaços.
Família e liberdade
Antes da exposição no I Salão dos Novos, em 1952, que marcou a estreia da artista. Heloísa havia chamado atenção da família ao desenhar retrato da mãe, dona Hermínia, relevando um talento em comum para as artes plásticas. Ela, porém, só se tornou artista na 
fase adulta. 
Mãe de cinco filhos, Heloísa foi artista em época que a presença das mulheres nas artes ainda não eram tão comum. Ela não só produziu como trabalhou para difundir e divulgar a arte local. Do marido, o médico Haroldo Juaçaba recebeu os primeiros pincéis e telas e o apoio necessário para a carreira. 
Em entrevista ao O POVO, em junho de 2010, a artista falou sobre a importância da relação familiar com a obra dela. 
“Sempre gostei muito de liberdade, fui criada entre isso. Fui a última de nove filhos e quando eu era moça, mamãe levava muito para passear”, disse a artista.
E foi recorrendo à arte moderna como expressão de liberdade que Heloísa Juaçaba se manteve mais de 60 anos produzindo, discutindo, defendendo e divulgando arte.
Repercussão
“A despedida de Heloísa Juaçaba entristece o Ceará e o Brasil. Ao longo de sua vasta trajetória, ela deixou um inestimável legado no desenho, na pintura, na escultura, com uma sensibilidade especial para os temas do Nordeste. Devem ser sempre lembradas sua marcante atuação na Sociedade Cearense de Artes Plásticas e sua importante contribuição como gestora cultural. O Ceará lamenta a perda de uma de suas grandes tradutoras”. Paulo Mamede, secretário de cultura do Ceará 
“Dona Heloísa Juaçaba era uma querida, na acepção maior e mais forte que essa palavra pode ter. Era uma figura cujo talento principal estava na arte da generosidade. Dona Heloísa soube, como poucos, criar e fomentar a criatividade alheia. Foi uma incansável batalhadora pela construção de um Ceará mais colorido e possível aos artistas. Em vida, tornou-se uma referência e assim merece ser lembrada”. Magela Lima, secretário de Cultura de Fortaleza
“A Heloísa tem grande importância por sua atuação em diversos setores da cultura. Na implantações de museus - como o Museu Dom José, em Sobral; e o Museu Sacro de Aquiraz -, enquanto produtora cultural e enquanto artista. É da 2ª geração da Scap, foi uma das introdutoras do cubismo e do construtivismo no Ceará. Contribuiu com inovação significativa para as artes, foi pavimentadora,  sedimentadora e divulgadora”. Roberto Galvão, artista plástico
“A minha declaração só pode ser de pesar pela morte de Heloísa. Ela, que muito trabalhou pela arte no Ceará, foi uma protetora de jovens artistas que entravam no ramo, foi patrocinadora do Centro de Artes Visuais de Fortaleza e fez um movimento renovador da arte no estado. Perdemos uma pessoa de grande importância no movimento artístico que, além das qualidades pessoais, como a solidariedade com as pessoas, patrocinou fortemente as artes”. Estrigas, artista plástico
(Colaborou Andressa Bittencourt/Especial para O Povo)

Literatura] Nagibe Jorge lança livro de poesias

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
Nagibe: "o drama humano é universal". Foto: Divulgação
O instrumento de trabalho do jurista é a palavra. Mas além de leis e códigos, as sentenças do juiz federal Nagibe Jorge também se apoiam em palavras que refletem, além do senso de justiça, o sentimento de compaixão pelo outro. 
O paradoxo entre a aparente rigidez do Direito e a fluidez da poesia não é um problema para Nagibe. Há pelo menos 15 anos, ele se dedica aos textos poéticos. 50 desses poemas foram reunidos agora no livro O Amor, a Vida e os Dias, com o qual o juiz faz sua estreia na literatura - antes havia escrito trabalhos técnicos, como o livro Sentença Cível: Teoria e Prática e O Controle Jurisdicional das Políticas Públicas.
“A aproximação entre a poesia e o Direito está na sensibilidade que o jurista deve ter ao interpretar as questões jurídicas”, afirma Nagibe. “Não há como ser juiz sem se sensibilizar com o drama humano, que é universal”. Seja inspirado em sentimentos pessoais, ou tomando para si as dores do outro, o poeta expressa as contradições da vida nas três seções do livro cujos nomes compõem o título do mesmo. “A seção que eu mais gosto é ‘A Vida’. A gente passa por aflições, por angústias, mas a vida não deixa de ser boa”, diz.
A universalidade da temática perpassa toda a obra. Nagibe fala de amor erótico, fraternal e espiritual; e faz críticas sociais, além de chamar atenção para as surpresas da vida. Mesmo sendo a poesia “um gênero pouco lido pelo brasileiro”, o juiz afirma que, com a ajuda da internet, o livro tem tido “boa aceitação”. “As pessoas fazem comentários com interpretações que eu mesmo não teria. É como se a obra ganhasse vida própria, ela vai se ressignificando a partir da leitura que as outras pessoas fazem”, diz.

Direitos Humanos] Último dia da mostra de cinema

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
A 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul se encerra hoje na Casa Amarela Eusélio Oliveira. Desde a última segunda-feira (9), o festival já exibiu cerca de 30 filmes sobre a temática, prestigiando produções nacionais e estrangeiras.
Oito filmes da categoria “Mostra Competitiva” serão exibidos hoje, a partir das 14h, com foco no fortalecimento da educação e a da cultura em Direitos Humanos. 
Malunguinho (15’), Paralelo 10 (87’), Silêncio (12’) Sibila (95’), Leve-me pra sair (19’), Kátia (74’), Quando a casa é a rua (35’) e Em busca de um lugar comum (80’) são as obras apresentadas.
Esta semana, produções do documentarista Vladimir Carvalho e de cineastas indígenas foram contempladas nas categorias “Mostra Homenagem” e “Mostra Indígena”.
Visando à acessibilidade de deficientes auditivos e visuais, toda a filmografia é exibida com “closed caption” (sistema de legendas) e haverá sessões de audiodescrição, nas quais o narrador detalha o que pode ser visto na cena e o que é indicado fora dela.
A mostra promove, ainda, o projeto Inventar com a Diferença, para o desenvolvimento de trabalhos audiovisuais com a temática dos direitos humanos em escolas públicas. Os trabalhos realizados serão exibidos na 9ª edição da Mostra, em 2014. (Andressa Bittencourt/ Especial para O POVO)


SERVIÇO
Encerramento da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Onde:
Cine Benjamin Abrahão (Av. da Universidade, 2591, Benfica)
Quando: Hoje, a partir das 14h
Informações: (85) 3366-7772
Gratuito.


Música] Fórum Harmônicas no Centro Dragão do Mar

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
O carioca José Staneck, uma das atrações do fórum: a gaita dialogando
com vários gêneros musicais. Foto: Divulgação
De hoje até domingo, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é palco para a realização do IX Fórum Harmônicas Brasil. O evento tem como objetivo o estudo e o aprimoramento da gaita, também conhecida como “harmônica”, trazendo apresentações de vários artistas nacionais.
O Fórum Harmônicas evidencia os diversos gêneros musicais com os quais a gaita pode dialogar, como jazz, blues, rock, country, MPB, samba, entre outros.
Natanael Pereira (CE), estudante de música da Uece, e Márcio Abdo (SP), membro do grupo Os Harmônicos, abrem o festival a partir das 21h de hoje.
No sábado (14), as atrações são Guta Menezes (RJ), integrante da banda de mulheres do programa Altas Horas (da Rede Globo), e o músico André “Andy Boy” Serrano (RS).
O gaitista José Staneck (RJ) e a Orquestra Sinfônica da Uece, regida pelo maestro Alfredo Barros, fecham o evento no domingo (15).
Além das apresentações musicais, o Fórum promove minicursos durante a manhã e a tarde de sábado (14), realizados na escola Musimania, no Lago Jacarey. Músicos iniciantes e profissionais podem participar.
O evento realiza, ainda, campanha de doação de livros destinados ao Conselho Municipal de Canoa Quebrada. O IX Fórum Harmônicas Brasil é um evento de entrada gratuita e tem o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará. (Andressa Bittencourt / Especial para O POVO)
SERVIÇO
IX Fórum Harmônicas
Quando:
13, 14 (a partir das 21h) e 15 de dezembro (a partir das 20h)
Onde: Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema)
Cursos: 14 de dezembro, manhã e tarde, na Escola Musimania (Avenida Viena Weyne, 1082 - Lago Jacarey)
Informações: (85) 3133.7769/ www.forumharmonicas.com.br


Festival] Um Estoril multicultural

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
Os paraenses da Gang do Eletro se apresentam amanhã. Foto: Divulgação
O Estoril recebe, de hoje até sábado, o Noites Brasileiras - Festival Multicultural do Brasil. O evento promove espetáculos de teatro, dança, música, feira gastronômica, debates e palestras. Cada noite do evento apresenta as expressões artísticas e populares de um estado brasileiro. A edição deste ano traz Ceará, Pará e Pernambuco.
O primeiro dia de festival conta com apresentações de artistas da terra. Haverá shows da banda Dona Zefa, Nigroover, Luxo da Aldeia e David Duarte. A Camerata da Unifor abre a noite a partir das 18h.
As expressões artísticas do estado do Pará animam a noite de sexta-feira. As atrações são o grupo musical Gang do Eletro, o cantor e compositor Pinduca, além de apresentações da Companhia de Investigação Cênica e do grupo A Trama - Associação de Teatro e Dança da Amazônia.
A partir das 15h do sábado (14), haverá encontro de gestores, produtores e artistas no espaço “Territórios Brasileiros”, com debates e palestras. A Noite de Pernambuco se inicia às 18h, com o espetáculo de teatro do Grupo Cafuringa, seguido da dança de Ângelo Madureira. Para finalizar o festival, Silvério Pessoa e Karina Buhr fazem shows musicais. (Andressa Bittencourt/ Especial para O POVO)
SERVIÇO
Noites Brasileiras - Festival Multicultural do Brasil
Quando:
12, 13 (a partir das 18h) e 14 de dezembro (a partir das 15h)
Onde: Estoril (Rua dos Tabajaras, 397, Praia de Iracema)
Informações: (85) 86827462
Gratuito.


Exposição] Wilson Neto abre mostra Diga 33

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
Foto: Divulgação
Wilson Neto abre hoje a exposição Diga 33: Produção Gaudincha na Galeria Mariana Furlani (Meireles). A mostra traz 33 obras em comemoração aos 15 anos de carreira do artista.
Os quadros de Wilson são resultado de experimentações em diversos materiais, como tecidos, bordados, papéis de parede e tinta a óleo. “Você pode usar materiais alternativos e ter interessantes resultados”, afirma. Tons escuros predominam nas 33 pinturas, apresentando a “estética do puxadinho” e o “design da gambiarra”.
A exposição também homenageia o novo ateliê do artista, localizado na Cidade 2000. Apelidada de “Gaudincha”, a casa representa outro momento no trabalho de Wilson. As obras refletem a diversidade artística inspirada nos diferentes cômodos de Gaudincha e seus arredores. (Andressa Bittencourt - Especial para O POVO)
SERVIÇO
Abertura da exposição Diga 33: Produção Gaudincha, do artista plástico Wilson Neto
Quando:
hoje, às 11h, seguindo em cartaz até 30 de janeiro.
Onde: Galeria Mariana Furlani (rua Canuto de Aguiar, 1401).
Outras informações: 3242 2024 / 8894 1206.


Rian Fontenele] Gal. Mariana Furlani recebe nova individual

O artista visual Rian Fontenele abre hoje O silêncio que nos veste e a promessa de quebrá-lo, na Galeria Mariana Furlani, com obras inéditas que evidenciam a necessidade de compreensão e vivência do silêncio

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)


Obras "Moça dos Olhos Garços" (acima) e "Do Azul Tardio". Fotos: Divulgação


No dicionário, o termo “silêncio”, dentre outros significados, tem o sentido de “ausência de comunicação”. No entanto, há quem diga o contrário: o silêncio fala, faz refletir e convida para um diálogo. Essa é a constatação do artista visual Rian Fontenele, que abre hoje a exposição O silêncio que nos veste e a promessa de quebrá-lo. A mostra reúne pinturas e desenhos, e visa a evidenciar a necessidade de compreensão e vivência do silêncio.
Segundo Rian, a exposição é um convite para contemplar as diversas faces e funções do silêncio. “Eu trago o exercício do silêncio, mas não o silêncio estático, vazio, e sim o prólogo para a ação. É o silêncio que antecede o argumento, um silêncio intenção, de imersão, de mergulho, não de relaxamento”.
O artista destaca a importância do silêncio para a consciência de si mesmo. “Nada é mais convidativo para se perceber presente no mundo que pelo silêncio, mesmo que seja pelo ínfimo instante. Isso sempre foi um desafio para mim, estar comigo para estar com o outro”, afirma. “O silêncio é algo muito necessário, e as pessoas não percebem. Há muito ruído.”
Apresentando cerca de 30 obras inéditas, o artista expõe uma nova fase de seu trabalho. Nem colorido, nem monocromático, Rian explora as tonalidades do nanquim. “É um outro momento do que eu venho tentando nos últimos anos, saindo da tinta espessa do quadro e colocando mais luz. É uma obra mais limpa, utilizando o mínimo de material possível.”
Além da pintura, a mostra traz outra paixão de Rian: a literatura. Uma das obras é inspirada no livro Todos os Poemas, de Paul Auster. O diálogo entre as expressões artísticas, para o artista, é essencial. “O discuso do meu trabalho passa pela literatura, pela poesia. A palavra está cada vez mais presente na minha obra. Isso serve como um gatilho para o meu trabalho.”
Rian Fontenele é filho de escultor e neto de artesão. Nascido na cidade de Ubajara, em 1977, desde cedo se dedica às artes. É arquiteto por formação e artista visual. (Andressa Bittencourt - Especial para O POVO). 
SERVIÇO

Nova exposição de Rian Fontenele
Quando:
abertura hoje, às 11h.
Onde: Galeria Mariana Furlani (rua Canuto de Aguiar, 1401).
Outras informações: 9988 2050 / 3081 6976.

Quadrinhos] Liz e Capitão Rapadura na Cultura

Andressa Bittencourt (andressabitten@opovo.com.br)
Uma das ilustrações de Liz: Parceria entre pai e filha. Foto: Divulgação.

Célebre herói cearense, Capitão Rapadura já é quarentão. O aniversário do personagem criado por Mino, em 1973, é comemorado com o lançamento do livro Capitão Rapadura – 40 anos. A homenagem são releituras das histórias do herói organizadas pelo Fórum de Quadrinhos do Ceará. Vinte e cinco artistas, entre eles Daniel Brandão e Ronaldo Barreto, dão vida às novas aventuras do personagem.
Capitão Rapadura, “o herói que tudo atura” começou sua trajetória em 1973 no Almanaque Mino, com a história “Capitão Rapadura contra o Peba da Aldeota”. Nascido Gumercindo, o super-herói cearense já teve suas tiras publicadas em jornais e blogs.
Para o “pai” do Rapadura, a coletânea é uma revelação de artistas talentosos da terra. Orgulhoso com o novo trabalho, Mino diz que a publicação é algo “fenomenal” para um super-herói modesto do Ceará. “Eu vejo isso como o começo da epopeia do Capitão Rapadura”.
O cartunista adianta que em breve haverá outras novidades do herói. Mino está prestes a lançar a Folha do Capitão – jornal que será distribuído gratuitamente em escolas públicas e restaurantes -, além de uma coleção de histórias exclusivamente infantis sobre o personagem. A festa de aniversário de Rapadura será hoje, às 16 horas, na Livraria Cultura.
Liz
Outro lançamento deste sábado é o livro em quadrinhos Liz. A coletânea é parceria entre Daniel Brandão e sua filha, Liz Brandão, de 9 anos. As tirinhas contam histórias reais e fictícias.


Para o quadrinista, esse é o trabalho mais importante de sua carreira. “Liz sempre foi minha grande inspiração. Ela é a minha ‘editora’, a primeira pessoa para quem mostro as tiras quando ainda estão no lápis”, explica.
Daniel quadrinizou as histórias do Capitão Rapadura durante dez anos e participou da organização do livro Capitão Rapadura – 40 anos. Ele se alegra com o lançamento conjunto dos livros. “É como se fossem dois filhos”.
SERVIÇO
Lançamento dos livros “Capitão Rapadura - 40 anos” e “Liz”
Onde:
Livraria Cultura (Av. Dom Luís, 1010)
Quando: 30 de novembro (sábado), às 16h
Informações: (85) 4008-0800